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02/07/2013

Barata Livre - Sem Eira Nem Beira - Programa 21

Barata Livre - Sem Eira Nem Beira
Produção e Apresentação: Barata Cichetto
Segundas, das 21 as 23 horas pela Stay Rock Brasil
Reapresentação, terças, das 16 as 18.
Programa Nº. 21 - 01/07/2013
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(National Kid)
- Abertura:
- Duduca & Dalvan - Massa Falida (Domiciano/Dalvan) (1985)
Bloco 1 - (PI² ou Politicamente Incorreto ao Quadrado - 4)
- Spirit - Dark-Eyed Woman
- The Electric Prunes - Get Me To The World On Time
- The Byrds - 5D (Fifth Dimension)
- Love - Your Mind And We Belong Together
Poesia: "Barata Cichetto - Pontificação"
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Bloco 2 - Especial La Renga
- La Renga - Arte Infernal
- La Renga - Bien Alto
- La Renga - Dementes En El Espacio
- La Renga - La Furia de la Bestia Rock
Poesia: "Barata Cichetto - Dor"
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Bloco 3 -
- Atomic Rooster - Black Snake
- The Clash - Revolution Rock
- T-Rex - Children of the Revolution
- Manfred Mann's Earth Band - Spirits in the Night
Poesia: "Barata Cichetto - Convergências"
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Bloco 4 - Uma Ilha / Um Disco (Final)
- Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon
- 01 - Speak To Me , Breathe
- 02 - On The Run
- 03 - Time
- 04 - The Great Gig In The Sky
- 05 - Money
- 06 - Us And Them
- 07 - Any Colour You Like
- 08 - Brain Damage
- 09 - Eclipse
Poesia: "Sangue de Barata - Sinestesia"
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Enceramento:
- Pink Floyd - Interstellar Overdrive
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Massa Falida
(Domiciano/Dalvan)
Duduca & Dalvan
(1985)

Eu confesso já estou cansado
de ser enganado
com tanto cinismo 
Não sou parte integrante do crime
e o próprio regime
nos leva ao abismo. 
Se alcançamos as margens do incerto
foram as decretos da incompetência 
Falam tanto sem nada de novo
e levam o povo
a grande falência! 

Não aborte os seus ideais 
No ventre da covardia 
Vá a luta empunhando a verdade 
Que a liberdade não é utopia! 

Os camuflados e samaritanos
nos estão levando a fatalidade, 
Ignorando o holocausto da fome,
tirando do homem
a prioridade. 
O operário do lucro expoente
e a parte excedente
não lhe é revertida, 
Se aderirmos os jogos políticos
seremos síndicos da Massa falida! 

Não aborte os seus ideais...
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4 comentários:

GENECY disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

GENECY disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

GENECY disse...

(Retransmissão)

Há no Barata Livre um diferenciador em relação aos zilhões de programas de rock transmitidos pelas webradios do Brasil e do mundo: a abertura, ora irreverente, ora anárquica – nada a ver com a idelogia – que já deixa evidente que o programa não é mais um igual entre os iguais; tem marca e identidade própria. É a cara do apresentador e a (penso eu) dos ouvintes. Sem obedecer a um padrão pré-fabricado – ou a uma estética modernosa, sei lá – o Barata Livre dá seu recado, seja através das músicas, da poesia ou dos comentários soltos. É independente sem precisar ser “indie”.

***

Poderá National Kid livrar nosso país dos jogos políticos que nos tornarão síndicos da massa falida? Veremos em 2014. Ou nunca mais.

***

Aliás, aproveitando e reformando aquele velho clichê: as multidões que marcham exigindo tudo a que têm direito, é a mesma que vota naqueles que usurpam seus direitos. Tem pão fresquinho no circo sem lona.

***

Psicodelia & lisergia imersas em músicas de primeira. Grandes bandas essas. Principalmente a Spirit, subestimada até quando?

***

Boa banda, a La Renga. E, como sempre, vivemos de costas paras os nossos vizinhos. Eu inclusive. Nesse particular somos inconscientemente injustos. Um dia melhoraremos.

***

Todo o tempo de que dispomos nunca é o bastante para curtir as bandas que gostaríamos de conhecer mais a fundo. O Atomic Rooster e o Manfred Mann estão na minha fila. T. Rex é uma das minhas favoritas. E o The Clash, meio que tardiamente, estou curtindo muito ultimamente.

***

Eu não imagino como seria a ilha para onde eu levaria o The Dark Side Of The Moon, mas teria que haver silêncio o suficiente para que cada nuance sonora não se perdesse. De qualquer modo eu não dispensaria os meus fones de ouvido, daqueles grandes. Com eles nada se perde.
A bem da verdade, esse certame já era um jogo de cartas marcadas, embora não propositalmente. Dos muitos ótimos e excelentes álbuns postos na disputa, o grande clássico do Pink Floyd levou a melhor, justamente por ser algo que suplantou até mesmo a reputação da banda. Existem álbuns que se equivalem a ele, mas nenhum o supera. Estão aí listas e mais listas. Na maioria delas, o disco do prisma está sempre em destaque, ainda que não ostente o primeiro lugar. Imagino The Dark Side... como uma obra de arte que despreza o rótulo de “disco de rock”. Ele basta a si mesmo. É autossuficiente, autossustentável (foda-se a conotação ecológicamente correta), enfim, ele ficou mais gigante que o gigantismo da banda que o produziu. Toda vez que ouço esse álbum é como se fosse a primeira. Não tem jeito, eu amo esse disco.

Grande abraço, Barata.



GENECY disse...

(Retransmissão)

Há no Barata Livre um diferenciador em relação aos zilhões de programas de rock transmitidos pelas webradios do Brasil e do mundo: a abertura, ora irreverente, ora anárquica – nada a ver com a idelogia – que já deixa evidente que o programa não é mais um igual entre os iguais; tem marca e identidade própria. É a cara do apresentador e a (penso eu) dos ouvintes. Sem obedecer a um padrão pré-fabricado – ou a uma estética modernosa, sei lá – o Barata Livre dá seu recado, seja através das músicas, da poesia ou dos comentários soltos. É independente sem precisar ser “indie”.

***

Poderá National Kid livrar nosso país dos jogos políticos que nos tornarão síndicos da massa falida? Veremos em 2014. Ou nunca mais.

***

Aliás, aproveitando e reformando aquele velho clichê: as multidões que marcham exigindo tudo a que têm direito, é a mesma que vota naqueles que usurpam seus direitos. Tem pão fresquinho no circo sem lona.

***

Psicodelia & lisergia imersas em músicas de primeira. Grandes bandas essas. Principalmente a Spirit, subestimada até quando?

***

Boa banda, a La Renga. E, como sempre, vivemos de costas paras os nossos vizinhos. Eu inclusive. Nesse particular somos inconscientemente injustos. Um dia melhoraremos.

***

Todo o tempo de que dispomos nunca é o bastante para curtir as bandas que gostaríamos de conhecer mais a fundo. O Atomic Rooster e o Manfred Mann estão na minha fila. T. Rex é uma das minhas favoritas. E o The Clash, meio que tardiamente, estou curtindo muito ultimamente.

***

Eu não imagino como seria a ilha para onde eu levaria o The Dark Side Of The Moon, mas teria que haver silêncio o suficiente para que cada nuance sonora não se perdesse. De qualquer modo eu não dispensaria os meus fones de ouvido, daqueles grandes. Com eles nada se perde.
A bem da verdade, esse certame já era um jogo de cartas marcadas, embora não propositalmente. Dos muitos ótimos e excelentes álbuns postos na disputa, o grande clássico do Pink Floyd levou a melhor, justamente por ser algo que suplantou até mesmo a reputação da banda. Existem álbuns que se equivalem a ele, mas nenhum o supera. Estão aí listas e mais listas. Na maioria delas, o disco do prisma está sempre em destaque, ainda que não ostente o primeiro lugar. Imagino The Dark Side... como uma obra de arte que despreza o rótulo de “disco de rock”. Ele basta a si mesmo. É autossuficiente, autossustentável (foda-se a conotação ecológicamente correta), enfim, ele ficou mais gigante que o gigantismo da banda que o produziu. Toda vez que ouço esse álbum é como se fosse a primeira. Não tem jeito, eu amo esse disco.

Grande abraço, Barata.